Quantas vezes você já reclamou da chuva, do calor, do toc toc causado pelo sapato da vizinha e por não ter o cabelo da Gisele Bundchen? E quantas vezes fez cara feia para o prato que alguém preparou com tanto carinho sem ao menos agradecer primeiro? É a amiga que tem a vida mais perfeita que a sua, é a ex-colega de escola que arrumou um emprego melhor que o seu, o seu primo que sempre vai em festas legais… Estamos acostumados a achar que “a grama do vizinho é sempre mais verde” e nos esquecemos de regar a nossa para que as flores possam nascer.
A cada minuto que passamos reclamando da vida há milhares de pessoas correndo atrás e fazendo acontecer. Isso sem comentar do quanto reclamamos de coisas fúteis e com soluções ao nosso alcance. A gente sempre acha que o pior só acontece conosco. Nem nos damos o trabalho de olhar o outro.
Xingamos no trânsito, brigamos por causa de futebol, fingimos que não vimos alguém só para não ter que cumprimentar. Cadê a simpatia? Cadê o “mais amor, por favor!.”? Parece que isso fica apenas para as frases feitas no Instagram.
Aí, quando acontece alguma coisa realmente séria, percebemos o quanto somos pequeninhos diante desse mundão afora. Tem tanta gente sem um cobertor para passar o frio, sozinhos em hospitais por falta de familiares e amigos, com doenças incuráveis e com uma angústia tremenda no coração.
Vamos fazer diferente? Primeiro, vamos agradecer por tudo que temos! Pode não ser a vidinha que sonhamos, mas é a melhor que poderíamos ter. Depois, podemos tentar entender melhor o outro, respirar antes de disparar uma palavra no momento de raiva. Sabe se essa pessoa está em um dia difícil? Por fim, a gente pode tentar ajudar, mesmo com coisas simples. Pode ser com um sorriso, um “obrigado”, aquele abraço na hora certa, uma ligação para a amiga sumida, um beijo de boa noite ou uma lembrancinha fora de hora. Coisas que são fáceis, mas que a gente negligencia.
O mundo precisa de pessoas que reclamem menos e vivam mais. Pense nisso!
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